A válvula reguladora de pressão é um regulador responsável por evitar a flutuação da pressão no sistema, controlando a pressão à medida que é percorrida através de um atuador ou outra parte de um sistema pneumático.
Para a pressão do ar dentro de uma faixa de pressão apropriada, a pressão deve ser ajustada baixa o suficiente para que possa variar entre sem alterar os requisitos mínimos e máximos do sistema.
Em certas aplicações, uma válvula reguladora de pressão deve garantir que a saída de pressão de ar permaneça constante, independentemente das mudanças de pressão em pontos anteriores no sistema e alterações no fluxo.
Outras aplicações exigem que os reguladores de pressão baixem a pressão para que o ar não seja desperdiçado enquanto ainda atende aos requisitos básicos de pressão do dispositivo.
Figura 1: Simbolo Válvula Reguladora de Pressão
1 – Operação da Válvula Reguladora de Pressão
A função primária da Válvula Reguladora de Pressão é combinar o fluxo de gás através do regulador com a demanda por gás colocado sobre ele, mantendo uma pressão de saída constante.
Se o fluxo de carga diminui, o fluxo do regulador também deve diminuir. Se o fluxo de carga aumentar, então o fluxo do regulador deve aumentar para evitar que a pressão controlada diminua devido a uma falta de gás no sistema de pressão. Um regulador de pressão inclui um elemento de restrição, um elemento de carga e um elemento de medição:
• O elemento de restrição é uma válvula que pode fornecer uma restrição variável ao fluxo.
• O elemento de carregamento é uma parte que pode aplicar a força necessária ao elemento de restrição. Este carregamento pode ser fornecido por um peso, uma mola, um atuador de pistão ou o atuador de diafragma em combinação com uma mola.
• O elemento de medição funciona para determinar quando o fluxo de entrada é igual ao fluxo de saída. Geralmente utilizado um manômetro.
Figura 2: Descrição Válvula Reguladora de Pressão
Quando a pressão de saída diminuí em relação ao valor especificado na mola 2 (figura 2) é acionado o êmbolo 6 que liga a comunicação com a pressão de entrada.
Se a pressão saída aumenta, com relação ao valor especificado da mola (por exemplo, uma sobre carga em um dos componentes) então a membrana 1 é atuada pressionando a mola 2, fazendo com que o êmbolo 6 feche a comunicação até que a pressão de saída diminua novamente.
Se a pressão de saída aumentar demais, então, além do citado anteriormente, a membrana 1 se separa do êmbolo 6, abrindo a comunicação com os furos de exaustão, ocorrendo o escape de ar, o que reduz a pressão de saída.
O parafuso 3 permite regular a rigidez da mola 2 e portanto a pressão de saída. No entanto, essa válvula pode gerar oscilação de pressão na sua saída, porem, se bem dimensionada a válvula pode-se diminuir essas oscilações.
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Figura 3: Válvula Reguladora de Pressão acoplada ao Purgador
Coautoria: Leonardo Sanches do Carmo
Especialista em Pneumática Industrial, formado em Tecnologia de Eletrônica Automotiva na FATEC Sorocaba (Faculdade de Tecnologia “José Crespo Gonzales”) e técnico em Eletroeletrônica pelo SENAI de Alumínio (“Antônio Ermínio de Moraes”). Atualmente Pesquisador da FAPESP (Fundação de Ampara à Pesquisa do Estado de São Paulo) na Empresa CitiSystems.